quarta-feira, 25 de maio de 2011

Inverno verde

Fælledparken 1Fælledparken, um dos maiores parques de Copenhague, em maio. Image via WikipediaComentei com uma brasileira que vive já há alguns anos aqui na Dinamarca que estamos vivendo dias de inverno verde e ela, para minha surpresa, não sabia do que eu estava falando. Senti-me então na obrigação de escrever esta nota de esclarecimento público.

Inverno verde é o que estamos vivendo hoje, agora, este exato momento na Dinamarca. Você olha pela janela e está tudo lindo, as árvores verdinhas que são uma beleza, as flores coloridíssimas, tudo parecendo um cartão postal. Você sai para a rua quase saltitante de alegria, calçando sandálias de dedo, mostrando vaidosa as unhas que acabou de pintar de vermelho viúva Porcina para, cinco minutos depois, começar a tremer de frio e praguejar contra este fim de mundo onde o inverno parece não ter fim.

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terça-feira, 17 de maio de 2011

”Melhor se apaixonar por um americano do que por um brasileiro”

Nyhavn at spring timeImage via WikipediaNa semana passada os partidos do governo dinamarquês e seu maior aliado, o partido nacionalista Danske Folkeparti (DF, o Partido do Povo Dinamarquês) fecharam um acordo histórico com o o apoio do partido de centro, o Radikale, para mudanças nas regras de aposentadoria. O acordo foi festejado pela imprensa como o fim de dez anos da política de bloco, uma prática iniciada pelo primeiro ministro anterior, Anders Føgh Rasmussen, do Venstre, que passou a se valer da maioria que seu partido e seus aliados gozam no parlamento para impor seus projetos ignorando os partidos da oposição. A prática quebrou a tradição dinamarquesa da democracia cooperativa, através da qual sempre se buscou a participação do maior número possível dos partidos representados no legislativo dinamarquês nas discussões e decisões políticas.

Se por um lado fiquei contente com a mudança, um dos preços do acordo me assustou e me fez 
concluir que, por mais que tentem me convencer do contrário, a política dinamarquesa mais parece um disco de vinil arranhado: não sai do lugar e repete uma enervante ladainha xenófoba.


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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Padecimento social

Cognac-tastingImage by andreasnilsson1976 via Flickr[Mais um texto da minha série de inquietações fictícias]

Aquele incômodo havia voltado. A impressão de que estava onde não deveria estar, desperdiçando o pouco tempo que a vida lhe dava, estava de novo ali, a pesar nos ombros e amarelar seu sorriso. Sentia um mal estar quase físico, tão inquietante que a única coisa de que tinha vontade era de virar um zero, um nada, para colocar fim àquele desconforto.

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domingo, 8 de maio de 2011

Estação para reavivar os sentidos e alegrar a alma

Sei da impossibilidade de agradar a gregos e troianos, mas minha alma conciliatória me obriga a fazer uma humilde tentativa. Escrevi semanas atrás sobre minha irritação com os incômodos causados pelas condições meteorológicas da Dinamarca, o que provocou reações discordantes aqui no blog e no Facebook. Mas desde então desapareci do blog por que tinha algo inadiável e irresistível para fazer: curtir dias com tempo bom na Dinamarca.

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