Estava eu novamente pronta para escrever reclamando do inverno e do acúmulo de neve que poucos dias atrás causava distúrbios no transporte e complicava a rotina aqui em Copenhague, quando as a tragédia causadas pelas chuvas no Rio me emudeceram.
Não consegui deixar de pensar nos gritos da menina de sete anos tragicamente silenciados pela lama que invadiu o quarto onde ela estava presa. Ou no choro dos pais que perderam seus filhos.
Qualquer palavra parece sem sentido e fútil diante de tanta dor, morte e perda.
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