Esses meus primeiros dias tentando entender a geografia de Campos dos Goytacazes me fazem lembrar meus primeiros anos em Copenhague, embora a tarefa atual seja bem mais simples do que a de 14 anos atrás. Aqui, se não acho um lugar, é só perguntar a alguém. Em Copenhague eu poderia, naturalmente, fazer o mesmo, mas a cidade, além de maior, é repleta de ruas cujos nomes eu não conseguia pronunciar.
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sábado, 28 de julho de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Na primeira vez que vier a Copenhague: a Pequena Sereia, Langelinie, Kastellet
A primavera traz os turistas de volta a Copenhague e é portanto hora de voltar com dicas para quem pretende visitar esta bela cidade.
Você não foi a Copenhague se não viu a estátua da Den lille havfrue (Pequena Sereia), que representa a famosa personagem do conto de Hans Christian Andersen. Não fique decepcionado na primeira vez que visitá-la: a estátua é pequena, é preciso ter calma para conseguir tirar uma boa foto devido à faça sol, faça chuva multidão de turistas e a paisagem ao fundo não é fantástica, mas lembre-se: aquele é o maior símbolo da Dinamarca. Exercite sua paciência, aguarde uma chance e tire uma foto para marcar o feito. Se conseguir uma foto sem nenhum papagaio de pirata por perto, fará gol de placa.
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Detalhe da Fonte de Gefion. Foto via Wikipedia. |
Você não foi a Copenhague se não viu a estátua da Den lille havfrue (Pequena Sereia), que representa a famosa personagem do conto de Hans Christian Andersen. Não fique decepcionado na primeira vez que visitá-la: a estátua é pequena, é preciso ter calma para conseguir tirar uma boa foto devido à faça sol, faça chuva multidão de turistas e a paisagem ao fundo não é fantástica, mas lembre-se: aquele é o maior símbolo da Dinamarca. Exercite sua paciência, aguarde uma chance e tire uma foto para marcar o feito. Se conseguir uma foto sem nenhum papagaio de pirata por perto, fará gol de placa.
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segunda-feira, 23 de abril de 2012
Superciclovias dinamarquesas
Bicicletas podem ser uma séria alternativa de transporte. Foto: Cyklistforbundet/Mikkel Østergaardcaption |
Leia mais no http://margarethmarmori.wordpress.com/2012/04/20/mais-uma-razao-para-ser-feliz-super-ciclovias-dinamarquesas/
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Salada de mato
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Margaridinha (Bellis perennis) vai bem numa salada. (Foto via Wikipedia) |
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terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Estranha no ninho
Amalienborg, residência ofical da família real em Copenhague. Foto via Wikipedia |
Aqui no meu canto, republicana até os ossos, a semana foi mais uma daquelas ocasiões em que me senti verdadeiramente estrangeira, uma estranha num ninho de monarquistas. Uma das muitas coisas que não consigo entender é como um país tão avançado socialmente como a Dinamarca ainda mantém uma instituição tão iníqua e ultrapassada como a realeza.
Leia mais no margarethmarmori.wordpress.com/estranha-no-ninho/
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Reverência
Hoje, na minha corrida matinal, tive de me conter para não me curvar em reverência àquele ser luminoso que havia desaparecido da Dinamarca nos primeiros dias de 2012. Depois de quase três dias com tempo nublado, ventanias fortíssimas e muita chuva, tive novamente o prazer da companhia do Sol nesta sexta-feira.
Leia mais no margarethmarmori.wordpress.com/2012/01/06/
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
A Copenhague que quase ninguém viu

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terça-feira, 25 de outubro de 2011
Colheita cultural
A chegada do outono me mostrou mais uma razão para dizer que as crianças dinamarquesas de hoje são bem mais afortunadas do que as de gerações passadas. As férias de outono, que geralmente caem na 42a semana do ano, eram antigamente conhecidas como férias das batatas porque nesse período as crianças eram dispensadas da escola para ajudar os pais na colheita da batata.
Leia mais no margarethmarmori.wordpress.com/2011/10/25/colheita-cultural/
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terça-feira, 11 de outubro de 2011
Nova rota: mercado de luxo e mais um refúgio verde
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Torvehallene, mercado recentemente inaugurado no centro de Copenhague |
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Paisagem em transformação
Todos os dias de outono deveriam ser como esses que temos vivido aqui em Copenhague nos últimos dias. Temperatura amena durante o dia, por volta dos 20 graus, vento brando e céu claro na maior parte do tempo, com a luz do sol se tornando mais oblíqua e suave à medida que avançamos no calendário.
Leia mais no:
http://margarethmarmori.wordpress.com/2011/09/30/paisagem-em-transformacao/
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Arte e parques no centro de Copenhague
Mais passeios pela cidade: Galeria Nacional de Arte, Coleção Hirschsprung, Parque Østre Anlæg e Jardim Botânico.
Laia mais no http://margarethmarmori.wordpress.com/2011/09/22/arte-e-parques-no-centro-da-cidade/
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terça-feira, 13 de setembro de 2011
Itinerário real: Kongens Have, Kongens Nytorv, Nyhavn e Amalienborg

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Na primeira vez que vier a Copenhague
A tarefa de escrever uma lista com minhas recomendações sobre lugares que eu recomendaria a um amigo visitando a Dinamarca pela primeira vez levou mais tempo e ficou mais longa do que eu havia planejado inicialmente. Por isso decidi dividi-las em vários “postings”, que irei publicando nas próximas semanas.
Leia mais no http://margarethmarmori.wordpress.com/2011/09/09/na-primeira-vez-que-vier-a-copenhague/
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Tempo de mudança
De volta de longas férias e de volta ao blog. Devo me desculpar pelo sumiço. Nas últimas semanas o tempo pareceu escoar pelos dedos. Quase não o vi. Mas a parada foi um descanso necessário. Agora é hora de amadurecer ideias e trabalhar para expressá-las.
Antes das férias comecei a reavaliar o conteúdo e o design do Blogadona e decidi que é hora de refazê-lo para refletir uma reviravolta na minha vida profissional. Depois de mais de seis anos, deixei o IRCT, embora naturalmente me mantenha fiel à missão da organização. Agora, em busca de um sonho que eu vinha escondendo de mim mesma há anos e voltando às minhas origens profissionais, estou me lançando como jornalista freelancer com base em Copenhague.
Continuarei com o blogadona, mas em breve passarei a usar também o endereço margarethmarmori.com. Vou continuar blogando como tenho feito nos últimos anos, mas aproveitarei este espaço para oferecer mais informações de uso prático para turistas e brasileiros residentes na Dinamarca.
Pretendo lançar páginas fixas adicionais e o novo design já na próxima semana. Aliás, sugestões para conteúdo são extremamente bem-vindas.
Antes das férias comecei a reavaliar o conteúdo e o design do Blogadona e decidi que é hora de refazê-lo para refletir uma reviravolta na minha vida profissional. Depois de mais de seis anos, deixei o IRCT, embora naturalmente me mantenha fiel à missão da organização. Agora, em busca de um sonho que eu vinha escondendo de mim mesma há anos e voltando às minhas origens profissionais, estou me lançando como jornalista freelancer com base em Copenhague.
Continuarei com o blogadona, mas em breve passarei a usar também o endereço margarethmarmori.com. Vou continuar blogando como tenho feito nos últimos anos, mas aproveitarei este espaço para oferecer mais informações de uso prático para turistas e brasileiros residentes na Dinamarca.
Pretendo lançar páginas fixas adicionais e o novo design já na próxima semana. Aliás, sugestões para conteúdo são extremamente bem-vindas.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Uma vez por semana

A campanha me fez pensar sobre quantas vezes quebrei promessas que fiz a mim mesma, sobre quantas vezes me impus metas, umas obviamente ambiciosas demais, que nunca cumpri. A lista é enorme e às vezes me preocupa. Inclui, por exemplo, coisas sérias e outras aparentemente banais como meu plano de correr três vezes por semana. Depois desse inverno, concluí que nunca conseguirei correr três vezes por semana durante o todo o ano enquanto viver na Dinamarca. Não são corajosa o bastante para me levantar mais cedo nas manhãs escuras de dezembro e janeiro e enfrentar as ruas e caminhos cobertos de gelo para correr. Nesses meses terei que apelar para uma academia ou inventar algo em casa para me manter em forma.
Mas mantenho a meta de correr três vezes por semana de fevereiro a novembro. Hoje, primeiro dia do mês de fevereiro, corri para alcançar meu objetivo. Foi bom. Ainda há gelo nas trilhas em volta do lago Utterslev, onde costumo correr, mas os passeios estão livres e seguros. Eu estava bem agasalhada e a temperatura, por volta de zero, não incomodou muito. Na verdade, o ar gelado foi revigorante. Um santo remédio contra a preguiça e o desânimo.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
O mundo lá fora

Há muitas torres no mundo lá fora. Meus olhos míopes me dizem que são pelo menos 23 torres, de todos os tamanhos e idades. Bem sei que há mais, muitas mais nesta cidade que alguns apelidaram de cidade das torres.
O sol às vezes brilha no mundo lá fora, mas o casaco daquela senhora que passa me diz que as temperaturas outonais já chegaram.
Lá fora há velocidade, não há tempo a perder.
Aqui, o tempo não é veloz nem vagaroso. É marcado pela dor que chega periodicamente, sempre que os efeitos dos analgésicos estão para acabar e, principalmente, pelos passos no corredor. Os passos no corredor podem ser apressados ou lentos. São os passos das dezenas de pessoas em roupas brancas que vão e vêm. Pessoas gentis e prestativas, mas fora do meu alcance.
Há também os outros, ainda mais distantes, se movendo pesadamente em robes listrados, floridos e coloridos, e que se reservam o direito de se manter enclausurados e silenciosos.
Não sei se tenho saudade do mundo lá fora, embora o mundo aqui seja paralisante. É um mundo com muitas horas solitárias, interrompidas por visitas conversadeiras e animadas.
O mais que faço é esperar. Há aqui muitas esperas, algumas longas, outras nem tanto. Se está sempre a esperar alguém ou algo e nada se pode apressar: o sangue que pinga, a rápida consulta do médico, a comida servida na bandeja, o remédio para levar a dor, a visita que está para chegar.
Estou, estacionada, a esperar, sem poder ir ao encontro da visita, atrás do médico, preparar minha comida, buscar meu remédio nem estancar a ferida.
Tudo tem tempos que não controlo. Estranhamente, isso não me aflige. Talvez ainda sofrendo os efeitos da anestesia, me conformo com as esperas.
Mas, na hora de talvez sair para o mundo lá fora, as horas resolvem se atrasar ainda mais, se rastejam numa demora exasperante. Me impaciento com a médica que já deveria ter vindo mas nunca chega. Sera que se esqueceu de fazer a ronda matutina?
O mundo aqui neste quarto de hospital é um grande teste para a minha paciência.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Choque úmido

Com tanta umidade, é difícil manter a elegância depois de pedalar sete quilômetros para na chegada ao trabalho. O jeito tem sido ir direto para a toilette e me dar um ”banho de gato” para limpar o suor do rosto.
Mas não tenho do que reclamar. Adoro minhas pedaladas e elas são uma dos hábitos diários que mais sinto falta quando estou em férias no Brasil.
domingo, 8 de agosto de 2010
De volta das férias

Smania via Flickr
A segunda tarefa foi remover as flores murchas e galhos velhos das roseiras para garantir que elas floresçam pelo menos mais uma vez antes do inverno. Também capinei um pouco, podei alguns arbustos, eliminei lançamentos laterais dos tomateiros e lamentei o estado moribundo dos pés de couve, atacados pelas lagartas.
Constatei que a nossa produção caseira de frutas vai ser bem mixuruca este ano: as poucas frutas dos dois pés de groselha sumiram, como já havia acontecido com as poucas dezenas de frutas da cerejeira. No ano que vem teremos de providenciar redes para cobrir as frutíferas e assim evitar que os pássaros façam banquetes com nossas frutas. Uma das macieiras, que produz uma das maçãs mais gostosas que já comi, também não está colaborando. Só tem uma frutinha aqui e outra acolá, o que vai decepcionar meus colegas de trabalho, já habituados a se deliciar com as maçãs que levo para o escritório todo fim de verão. A esperança é que a ameixeira, carregada de frutos ainda verdes, não decepcione. Mas para isso terei de ficar de olho nos insetos e pássaros de plantão.
Enquanto trabalhava com as roseiras e admirava as flores anuais alaranjadas, amarelas e brancas que esta semana dominam o canteiro nos fundos da casa, percebi o quanto havia sentido falta daquele jardim e me esqueci completamente do esmalte já descascado e das unhas sujas de terra.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Cidade dos ciclistas II
Hoje fui de bicicleta para o trabalho e quebrei o jejum de seis semanas sem pedalar. Foi ótimo voltar a me mover sobre duas rodas e a temperatura de três graus centígrados negativos não foi grande problema, mas amanhã vou ter de reavaliar se vou me atrever a pedalar novamente. Algumas das pistas que uso no caminho para o trabalho, principalmente as daqui perto de casa, continuam cobertas de gelo ou neve. Pedalei do trabalho até o jardim de infância da minha filha, mas de lá achei melhor andar puxando a bicicleta com minha filha sentada na cadeirinha da garupa para não correr o risco de queda.
Nisso tenho que dar o braço a torcer: dinamarquês é mesmo duro na queda quando se trata de pedalar. Mesmo com o gelo cobrindo as pistas e montes de bloqueando ruas, ele não desiste do bom hábito de pedalar. É claro que há exceções: em dias de tempestades de neve ou vento, quando até mesmo o serviço de meteorologia aconselha ciclistas e motoristas a usar o transporte público, há pouquíssimos que ousam desafiar a sorte.
Mas desde que voltei do Brasil tenho visto o trânsito de bicicletas pouco alterado pelos centímetros e centímetros de neve que têm caído em Copenhague. É certo que o número de ciclistas sempre diminui no inverno, mas dá par ver que a grande maioria dos ciclistas já está de volta às pistas depois da tempestade de neve da semana passada. Aliás, de acordo com o blog www.copenhagenize.com, diariamente cerca de 500.000 pessoas preferem pedalar a usar carros ou o transporte coletivo Copenhague. Isso corresponderia a 37 por cento das pessoas que cruzam os limites da cidade e 55 por cento das pessoas que vivem no centro da capital dinamarquesa.
A rede excelente de ciclovias e a boa sinalização das ruas estimulam e tornam mais seguro pedalar em Copenhague. A geografia também ajuda. A cidade é predominantemente plana, com poucas e suaves elevações.
Fazendo bom uso de tantas condições vantajosas, os habitantes de Copenhague se movem e movem quase de tudo em suas bicicletas. Já vi gente se equilibrando sobre as duas rodas carregando galões de tinta, cachorro, gato, engradados de cerveja, uma poltrona, outra bicicleta, árvore de natal, pneus de carro, material de construção e televisão. De modo geral a ousadia é bem sucedida, embora também já tenha visto o asfalto da pista para ciclistas coberto com a tinta verde que alguém deixou derramar, provavelmente devido a uma queda da bicicleta.
Tudo que é tipo de bicicleta se encontra por aqui: com cesta na frente do guidom, com cesta no bagageiro, com três rodas, a chamada bicicleta Christiania (link) que tem um vagãozinho na frente para crianças, modelo tradicional, modelo mountain bike, elétricas, com dois guidons para ciclistas apaixonados, com cabo puxando uma terceira roda para uma criança ir pedalando atrás .
Algo que adoro ver são as flores de plástico que enfeitam as cestas das bicicletas das moças mais românticas, como a vista nesta bela foto do Lars Daniel no Flickr.
Sobre os perigos de se pedalar em pista coberta de gelo, vale dar uma olhada no vídeo abaixo, feito na Holanda, outra terra de ciclistas. Felizmente, parece que ninguém se machucou, mas fica a pergunta: por que o ser humano que filmou o vídeo não desceu para a rua para colocar um pouco de sal ou areia na pista e ajudar a evitar as quedas?
Nisso tenho que dar o braço a torcer: dinamarquês é mesmo duro na queda quando se trata de pedalar. Mesmo com o gelo cobrindo as pistas e montes de bloqueando ruas, ele não desiste do bom hábito de pedalar. É claro que há exceções: em dias de tempestades de neve ou vento, quando até mesmo o serviço de meteorologia aconselha ciclistas e motoristas a usar o transporte público, há pouquíssimos que ousam desafiar a sorte.
Mas desde que voltei do Brasil tenho visto o trânsito de bicicletas pouco alterado pelos centímetros e centímetros de neve que têm caído em Copenhague. É certo que o número de ciclistas sempre diminui no inverno, mas dá par ver que a grande maioria dos ciclistas já está de volta às pistas depois da tempestade de neve da semana passada. Aliás, de acordo com o blog www.copenhagenize.com, diariamente cerca de 500.000 pessoas preferem pedalar a usar carros ou o transporte coletivo Copenhague. Isso corresponderia a 37 por cento das pessoas que cruzam os limites da cidade e 55 por cento das pessoas que vivem no centro da capital dinamarquesa.
A rede excelente de ciclovias e a boa sinalização das ruas estimulam e tornam mais seguro pedalar em Copenhague. A geografia também ajuda. A cidade é predominantemente plana, com poucas e suaves elevações.
Fazendo bom uso de tantas condições vantajosas, os habitantes de Copenhague se movem e movem quase de tudo em suas bicicletas. Já vi gente se equilibrando sobre as duas rodas carregando galões de tinta, cachorro, gato, engradados de cerveja, uma poltrona, outra bicicleta, árvore de natal, pneus de carro, material de construção e televisão. De modo geral a ousadia é bem sucedida, embora também já tenha visto o asfalto da pista para ciclistas coberto com a tinta verde que alguém deixou derramar, provavelmente devido a uma queda da bicicleta.
Tudo que é tipo de bicicleta se encontra por aqui: com cesta na frente do guidom, com cesta no bagageiro, com três rodas, a chamada bicicleta Christiania (link) que tem um vagãozinho na frente para crianças, modelo tradicional, modelo mountain bike, elétricas, com dois guidons para ciclistas apaixonados, com cabo puxando uma terceira roda para uma criança ir pedalando atrás .
Algo que adoro ver são as flores de plástico que enfeitam as cestas das bicicletas das moças mais românticas, como a vista nesta bela foto do Lars Daniel no Flickr.
Sobre os perigos de se pedalar em pista coberta de gelo, vale dar uma olhada no vídeo abaixo, feito na Holanda, outra terra de ciclistas. Felizmente, parece que ninguém se machucou, mas fica a pergunta: por que o ser humano que filmou o vídeo não desceu para a rua para colocar um pouco de sal ou areia na pista e ajudar a evitar as quedas?
domingo, 27 de dezembro de 2009
Cidade dos ciclistas
No blog da Ilana descobri um vídeo legalzinho sobre Copenhague como a cidade dos ciclistas. Uma bela canção da inglesa Kate Melua explica porque talvez Pequim seja mais merecedora do título do que Copenhague. Lá existiriam 9 milhões de ciclistas. Ainda assim não dá para negar que Copenhague talvez mereça o título europeu. A cidade é fantástica para quem adora usar uma ”magrela” como meio de transporte e, de lambuja, para manter a forma, proteger o meio ambiente e economizar dinheiro.
Com minha bicicleta vou para o trabalho, levo minha filha para o jardim de infância, faço compras, visito amigos e passeio. Pedalo com menos frequência no inverno, mas o frio, a não ser que a temperatura fique bem abaixo de zero grau, não costuma ser um empecilho. Um bom casaco, cachecol, toca, luvas e botas e o problema está resolvido.
O vento e o gelo são os grandes inimigos das minhas pedaladas. Dias de vento são quase uma rotina na Dinamarca e quando a velocidade do vento fica acima dos 15 metros por segundo, raramente me animo a pedalar os sete quilômetros que separam minha casa do trabalho. A neve que deixa as pistas como pistas de patinação é outro problema. Já caí algumas vezes a caminho do trabalho quando desafiei o bom senso e pedalei num dia em que tudo estava coberto pelo gelo.
Com minha bicicleta vou para o trabalho, levo minha filha para o jardim de infância, faço compras, visito amigos e passeio. Pedalo com menos frequência no inverno, mas o frio, a não ser que a temperatura fique bem abaixo de zero grau, não costuma ser um empecilho. Um bom casaco, cachecol, toca, luvas e botas e o problema está resolvido.
O vento e o gelo são os grandes inimigos das minhas pedaladas. Dias de vento são quase uma rotina na Dinamarca e quando a velocidade do vento fica acima dos 15 metros por segundo, raramente me animo a pedalar os sete quilômetros que separam minha casa do trabalho. A neve que deixa as pistas como pistas de patinação é outro problema. Já caí algumas vezes a caminho do trabalho quando desafiei o bom senso e pedalei num dia em que tudo estava coberto pelo gelo.
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