quarta-feira, 22 de julho de 2009

Mahabat e seus dois meninos


O governo dinamarquês quer separar a iraquiana Mahabat Rushdi Merza, de seus filhos, um nenê de oito meses e um menininho de quatro anos, e de seu marido. Por mais estranho que pareça, o marido e os filhos de Mahabat receberam autorização para viver temporariamente na Dinamarca, mas o pedido de asilo dela foi recusado e o governo dinamarquês ameaça mandá-la de volta para o Iraque.

Mahabat é uma dos 250 refugiados iraquianos que tiveram seus pedidos de asilo recusados pelo governo dinamarquês, que pretende enviá-los à força de volta para o Iraque. Antes, a falta um acordo entre os dois países impedia que a Dinamarca pudesse obrigar os refugiados a voltar a seu país de origem enquanto o governo iraquiano não quisesse recebê-los. Mas tal acordo foi alcançado no dia 13 de maio passado e, desde então, um grupo de refugiados, em pânico, passou a ocupar a igreja Brorsons, situada perto do centro de Copenhague.

Mahabat, que tem 28 anos de idade, e seus dois filhos fazem parte desse grupo. Ela vive há dez anos na Dinamarca, onde, além dos filhos e marido, também moram sua mãe e quatro irmãos. Assim como ela, sua mãe e os irmãos não receberam permissão para viver na Dinamarca e também estão vivendo na igreja.

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