sábado, 2 de outubro de 2010

Imprensa livre

Hoje um dos principais jornais da Dinamarca, o Politiken, traz reportagem de página inteira sobre as eleicões amanhã no Brasil. A reportagem é acompanhada de um artigo de opinião do editor internacional do jornal, Michael Jarlner que, entre outras coisas, diz que o Brasil é um exemplo de como se pode alcancar desenvolvimento econômico sem abrir mão da democracia. Ele compara a China, onde já controle rígido da oposicão, ao Brasil, onde há livre debate.

Leia mais no http://blogadona.wordpress.com/2010/10/02/imprensa-livre/

2 comentários:

AEL ALUÍZIO DE AZEVEDO disse...

Sem abrir mão da democracia... Veja só o que aconteceu com a jornalista que tentou elogiar o Lula num jornal que apoiará o Serrano blog botecosujo.com, texto
Kehl na velocidade 5.
Em São Paulo, cidade mais abastada do Brasil, os planos habitacionais são dirigidos para famílias com renda acima de R$5.000 reais. Quem mora na perifa tem que continuar vivendo embolado com a família ou na favela. O irmão de um amigo meu, policial, foi morto por um delegado porque impedia o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Em São Bernardo do Campo, cidade de Lula, o ex-prefeito, Celso Daniel foi morto, 14 testemunhas já foram eliminadas e por último uma promotora pública que estava no caso quase foi morta também. Ainda está hospitalizada sob vigilância.
O Brasil que pintam no exterior só é bom para a elite, porque para o povão. Não há muita diferença.

Margareth Marmori disse...

Pois é, Ael, não dá para abrir mão da democracia porque se ruim com ela, muito pior sem ela. Concordo com você: o Brasil ainda só é bom para a elite que pode ter o luxo de pagar por mão de obra ainda ridiculamente barata e que todo dia corre risco de vida na periferia das grandes cidades do país. Acho que a demissão da Maria Rita Kehl, se é a ela que você se refere, é apenas mais uma demonstração de que essa elite está morrendo de medo de perder os privilégios a que está acostumada.